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"Não tenha pressa. Mas não perca tempo". (José Saramago)

terça-feira, 3 de maio de 2016


Em uma situação de nervosismo, é quase certo que aquele conselho de vó aparecerá para pacificar os ânimos: “beba água com açúcar, você está muito agitado”. Se você seguiu a indicação e se sentiu mais calmo depois de alguns goles, você foi vítima do efeito placebo.

A ação tranquilizante da água com açúcar não é comprovada, mas o poder da mente em acreditar que ela pode ser um calmante natural é. Essa “fé” é o efeito placebo, a pessoa se sente melhor simplesmente porque acredita no tratamento.
O placebo é uma substância inócua, ou seja, sem propriedades terapêuticas e pode ser água colorida ou até cápsulas recheadas com farinha. Ele é muito utilizado em testes de novos medicamentos. Para provar a eficácia da substância, metade do grupo de voluntários toma o novo remédio e a outra parte, pílulas de farinha. Em tese, quem ingeriu o placebo não deveria sentir benefícios no organismo, porém, pesquisas dos laboratórios mostram que 30% das pessoas se sentiram melhor com o falso comprimido.

Entretanto, o placebo também tem o efeito contrário. É o efeito Nocebo, faz mal porque você acredita que faz mal. É assim que os sintomas de uma reação alérgica, por exemplo, são potencializados.

Para o bem ou para o mal, os “remédios de mentira” funcionam pelo princípio do condicionamento. Você condiciona sua mente a acreditar que a ingestão da substância é capaz de curar desde aquela dor de cabeça chata até doenças mais graves.